quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Inspiração à posteriore.



                      Na inauguração de uma belíssima ponte que liga a cidade de Natal à sua amada Redinha e as praias do litoral norte, tiveram, nossos gestores, a decência  - coisa rara - de escolher o nome do nosso poeta Newton Navarro para batizar àquela obra. Nada mais justo!

Visão aérea da ponte Newton Navarro com a bela Natal ao fundo.
                                    
            Que bom, que temos o nome deste nosso querido poeta bem à saída da “Boca da Barra”!
                         
         Ainda bem, que não escolheram um político!... Arre!

Natal- RN, 20 de dezembro de 2011.
     Gibson Azevedo – poeta.


                       
  Interessante!... Somente 19 meses após veio-me a inspiração poética. Essas musas!... “Antes tarde do que nunca”, assevera-nos o saber popular. Então deixo com vocês, caríssimos leitores, esta décima em decassílabos:



                Ode a Navarro

 Assim assim, como um novo megalítico
 Ora a luzir à linha do horizonte
 No batismo festivo da nova ponte
 Justiça! Não honraram nenhum político,
 Pois quê?  Seria erro um apocalíptico!
 Esta escolha, preferência abjeta...
 Longe disso, por circunstância discreta,
 Laurearam com vivas de alegria
 Ao Humanismo, a nossa cidadania...
“Bem melhor que escolheram um poeta!”

    Natal-RN 22 de julho de 2013.
      Gibson Azevedo - poeta

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Iemanjá, não aceita.



             Apesar dalgumas pessoas melindrarem-se com a minha opinião sobre certos assuntos, continuo lendo o blog bardeferreirinha,  vasculhando com o meu olhar de poeta algo que me interesse  ou instigue a minha indignação. E numa destas incursões deparei-me com um assunto por demais hilário, muito mais  pelo o inusitado do ato.
             Título: "Pagando promessa". Vejam no que deu:
Vemos aqui uma jovem cortando um "mói".
 Mote:
             Promessa ou desaforo
             Não se paga com pentelho
Glosa:
             Pra manter o bom decoro
             Não valem esquisitices...
             Não se honram com momices:
             Promessa ou desaforo.
             Pois qualquer bicho de couro,
             Quando se olha no espelho,
             Vê cabelos sem bedelho,
             A granel ou só num canto,
             No entanto, promessa a santo,
             Não se paga com pentelho!

       Natal-RN, 11 de fevereiro de 2014.
               Gibson Azevedo – poeta.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Descaramento dos fingidos.



Um "Cara de pau" genuíno.
Você por acaso deu uma "ajudazinha" financeira para o "Geraaaldo" pagar sua multa judicial, como parte da pena a qual foi condenado no processo mensalão? Não? Mas ele arrecadou tão rápido! Como isto tornou-se possível?

Mote:
   Nunca vi fazer “vaquinha”
   Usando dinheiro sujo.
Glosa:
   Uma coisa arrumadinha
   Deixou nossa gente pasma,                                                                                         Pois com doação fantasma,
                                                                                        Nunca vi fazer “vaquinha”!
                                                                                        Mutreta disfarçadinha
                                                                                        Pra um “Genoino” sabujo...
                                                                                        Canalha, esse dito cujo,
                                                                                        Que a nossa Justiça insulta;
                                                                                        Se vê que pagou a multa,
                                                                                        Usando dinheiro sujo!

                                                                                   Natal-RN, 03 de fevereiro de 2014.
                                                                                 Gibson Azevedo - cidadão e poeta.

PS.: A “vaquinha” efetuada posteriormente a do “Geraaaldo”, feita pelo (com licença da má palavra) Delúbio Soares, ex-tesoureiro dos PeTralhas, foi ainda mais rápida na dita arrecadação,  o “passar a sacolinha”,  que a do seu antecessor neste tipo  artimanha.  Em somente dois dias resolveu-se a questão. Este último tem uma explicação mais plausível: o fato dele ter coordenado a entrega das propinas aos “mensaleiros” de então. Deve ter sido fácil usar essa sujeira, agora em seu benefício.O que nos causa espécie, são estes indivíduos, criminosos julgados à exaustão das provas como homens nocivos a qualquer Estado sério e de direito, quererem, a todo o momento, incutir na opinião pública brasileira que foram julgados injustamente, sem provas e sem o natural direito a defesa. Na realidade,  o que eles queriam era serem julgados em tribunais de primeira instância, quando seria muito provável que obteriam êxito nalguma pressão feita a Juízes que trabalhassem sem o necessário aparato de segurança,  e que, por isto mesmo, vacilariam na hora de punirem os supracitados delinquentes. 
                                 A vez agora é do ex deputado Paulo Cunha que, dentre outra coisas, foi punido por pagar uma soma astronômica  a uma firma de propaganda, para fazer divulgações de coisas desnecessárias à Câmara dos Deputados,  época na qual ele era presidente daquela casa parlamentar. E também por ter sido envolvido como "mensaleiro", pelo fato de sua mulher haver recebido,  numa agência bancária de Brasília,  dinheiro do esquema de cooptação de deputados chamado  “mensalão”, esquema este, que usava dinheiro não declarado e também (o que foi sobejamente provado), usava dinheiro público.
 
Ex deputado Paulo Cunha.
              
A tática (a choradeira, a reclamação) é a mesma. Repetem e com profusão de palavras que são inocentes. Na esperança, certamente, do convencimento  lançando mão àquela  teoria criada e adotada pelo ministro da propaganda nazista, o Dr. Joseph Paul Goebbbels,  que sem o mais tênue  pudor dizia: “ uma mentira repetida muitas vezes, durante um razoável período de tempo, fatalmente passaria a ser aceita com uma verdade.”
               Nunca soubemos de tanta “pouca vergonha”, tanta “cara de pau” em pessoas já maduras. Alguns deles, já tendo, como vizinha próxima, a morte, esta implacável que a nenhum ser vivo dispensa.

                  Natal-RN 03 de fevereiro de 2014.
                 Gibson Azevedo – cidadão e poeta.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...