O Sábado da visita do Botequeiro. |
No
sábado dia 14 de abril, à tardinha, apareceu, uma récua de boêmios de ambos os
sexos e idades, em uma visita inesperada ao tradicionalíssimo Bar do Mário,
recanto da boemia, por demais prazeroso, localizado no começo do altiplano do
bairro Barro Vermelho; lugar que dá acesso ao Alecrim, Quintas e Lagoa Nova.
Vinham, nesta comitiva, o amigo Jornalista e artista plástico Leonardo Sodré e
a sua amada Mércia. Eram muitos... Lotavam um micro ônibus. Estavam visitando
todos os botecos selecionados pelo jornal “O Botequeiro” como os melhores de
Natal. Tentavam escolher o melhor, dentre dez estabelecimentos escolhidos. Foi
uma tarde memorável no modestíssimo barzinho da Rua Jaguarari. Um verdadeiro
“agito”! Jamais imaginaríamos que o responsável pelo citado Jornal, o
jornalista Joãozinho Dias, retornaria no sábado seguinte – feriado do dia de
Tiradentes – para entregar o troféu, de “Melhor Boteco de Natal, ao Sr. Mário
Barbosa, que o receberia orgulhoso – ancho, até! Pois bem, foi assim que aconteceu.
Premiação muito justa! Justíssima escolha.
Sábado dia 21 de abril - O troféu. |
Poucos dias após, na
segunda feira dia dezesseis para ser preciso, enviei ao amigo Leonardo Sodré
uma glosazinha marota, da qual, o mote foi-me sugerido por ele devido a um fato
inesperado que ocorreu naquela fantástica tarde de sábado, no salão daquela
simpática “Birosca”. Nada sabíamos: que ainda naquela mesma semana, aquele
querido recanto boêmio seria o escolhido “o melhor entre os melhores”. Palmas
para o Mário Barbosa e sua modesta versão dos Pubs Londrinos, na terra, de Poti,
mais bela!...
Natal-RN,
02/maio/2012. Gibson Azevedo – poeta.
Visão do sábado - feriado de Tiradentes |
Eis o
supracitado email:
Alguns eufóricos clientes. |
Olá, amigo Léo! Ainda com saudade do encontro
no último sábado e da alegre visita dos que fazem “o Botequeiro”, jornal
expressivo, um tablóide cultural que enaltece sobremaneira os locais
tradicionais de encontro da fidelíssima boemia, recantos aprazíveis da nossa
querida Natal. No caso, o Bar do Mário é um deles. Pois bem, como sabes, no
sábado à tardinha, com toda a galera presente, surgiu inesperadamente um mau
cheiro arrasador criando a maior balbúrdia e, naquela ocasião, alguns amigos
presentes instigaram-me a descrever o assunto, coisa que ora faço. Observe:
Mote:
Uma
inhaca esquisita
No salão
do bar do Mário.
Glosa:
Numa
tarde de visita
Da
imprensa “O Botequeiro”,
Eis que
surgiu do banheiro
Uma inhaca esquisita.
Era
fedida, a maldita,
Mais pra
coisas de falsário...
Não foi
um “peidim” diário:
Tinhosa, enrolando
curvas,
Deixou-nos
com as vistas turvas,
No salão do bar do Mário!
Natal-RN,
16 de abril de 2012.
Gibson Azevedo - poeta
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