quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

 


                       

                   Para os amigos Marivaldo e José Martins, um pouco do meu pensar nos vossos temas, iludindo a humanidade com meus medos.


Desenlace ao chegar nosso porvir

É certeza desde os tempos de meninos

Que ao final serão uns dobres de sinos

Nos repiques, nas exéquias, no partir.

Não podemos alterar ou corrigir

Na velhice nem com remédios alopata

Já que a vida encarquilha, seca e mata

Surgem as rugas e os vigores vão sumindo

Bons momentos, nossos dias, estão findos

Pois o término do existir a vida acata!


Natal-RN 01/10/2023.

Gibson Azevedo -poeta


O amigo e colega de profissão José Martins de Castro Neto obsequiou-me a título de desafio, já que ambos somos poetas, um mote que julgo ser de difícil feitura para que ousemos glosar com tais versos. Aí vai, amigo José, uma glosazinha que o meu pobre “poetez” permitiu “destrinchar”.
Mote:

Não há remédios que curem
Os males do coração.
Glosa:
Inda que muitos procurem,
Desde Esculápio a Galeno,
De estricnina a benzeno
Não há remédios que curem...
Nem que por santos, jurem,
Bodejando em oração,
Receitas vãs, sem ação,
Não curam nenhum vivente
Das dores que a gente sente:
Os males do coração! ...

Natal-RN, 09 de março de 2023.
Gibson Azevedo - poeta.

Natal-RN, 09 de março de 2023.

Gibson Azevedo – poeta. 

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