segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Uma Natal ABCedista

Uma Natal ABCedista, em festa.

Ontem, fugindo a rotina, a nossa pacata, linda e querida cidade, nas primeiras horas da manhã, explodiu num arroubo involuntário de paixões, instante no qual a razão cedeu graciosamente seu espaço para uma genuína e indescritível emoção, que o povo humilde, no seu sentir, externou, num misto de risos e choros, o seu afeto espontâneo à sua amada equipe de futebol. É o amor inserido no mais profundo recanto d’alma. Calou fundo, não há como separar esta imanência. Ontem, repito, no seu Estádio, o Maria Lamas Farache, o ABC Futebol Clube em partida memorável e inconteste derrotou o Clube Águia de Marabá (Time da Região Norte do País), por um placar consagrador de 3 a 1. Este resultado reconduz o mais querido à segunda divisão do Campeonato Nacional, a partir do próximo ano. Era tudo o que a torcida queria: o seu clube de coração com um calendário esportivo todo agendado para 2011, quando participará de todas as competições; exceção feita aos jogos da série A. Natal acordou mais cedo e cruzou os dedos numa atenta e fervorosa torcida. A partida iniciou-se às 09 horas deste domingo, em uma manhã morna com um céu de muitas nuvens. Um calor intenso foi-se instalando com o passar do tempo e, maior ainda foi a intensidade das emoções. Este embate ficará para sempre gravado na memória dos inúmeros torcedores que se fizeram presentes naquela já memorável (apesar de moderna) praça de esporte...

Parabéns, nação abcedista! Desfrutem com carinho a sua merecida vitória.

Vejamos algumas fotografias do citado evento:

A arquibancada sob um sol a pino, um calor inclemente, é gentilmente refrescada pela a ação do Corpo de Bombeiros. Uma borrifada muito bem-vinda!...

O elenco alvinegro posando para a foto histórica, com a famosa torcida “a Frasqueira” vista nas arquibancadas ao fundo. Estava iniciada a festa!...

Leandrão foi o autor do primeiro gol. Solta o grito do peito da galera abecedista!... Não havia mais retorno, o Estádio gritava em uníssono: “vamos subir BCêêê!...”

Lá fora, frente ao Maria Lamas Farache, o torcedor que não conseguiu ingresso para assistir a partida, ficou a espera do apito final para, ao som do trio elétrico, comemorar com muita alegria o acesso do seu amado clube à série B. (observem: isto, com um “sol de meio dia” deste lindo país tropical).

Vejam senhores! A estrada do sol, que dá acesso às lindas praias da zona sul, na qual fica localizado o estádio do ABC futebol Clube, totalmente tomada pela emoção do Natalense que generosamente compareceu. É histórico!... Jamais visto. Esta é uma fotografia para ser mostrada, com muito orgulho, aos netos. Eu sei perfeitamente o que estou dizendo.

Quem viver verá!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Com relutância abdico!...


Com relutância abdico!...

Tenho no meu rol seleto de amigos, algumas pessoas que se destacam na vida cultural e intelectual da minha Aldeia Potiguar; onde muitos se distinguiram nos mais variados campos de ação e atividades. Dentre eles, destaco o Professor José Maria Barreto de Figueiredo. Homem dedicado ao ensino, nunca se furtando a cada vez mais, com o passar do tempo, investir neste peculiar campo de atividade econômica e de tão nobres objetivos. Ele é proprietário de uma Universidade Particular de Ensino – a Facex –; empresa que prima pela qualidade dos profissionais que lança ao mercado de trabalho ao final de cada ciclo curricular. Empresário vitorioso, pessoa, por demais, reconhecida no nosso mundo social, devido ao grande número de serviços prestados à nossa sociedade, principalmente à nossa juventude. Alem disto, é solidário às boas causas; sendo um filantropo na maioria das suas ações. Resumindo, este cavalheiro não precisa de nenhuma luz refletida para ser reconhecido junto aos seus pares e concidadãos. Ademais, existe, porém, outra paixão na sua vida, somada com as supracitadas e amor aos seus familiares mais próximos: o América futebol Clube. Esta, o acompanha desde os primórdios da sua juventude. Não feneceu com a idade madura, pelo contrário, tornou-se mais aguda e consciente. Pois bem, quis o destino que ele, mesmo contra a vontade dos seus filhos – seus mais diletos e eficientes colaboradores – pela segunda vez na sua vida, assumisse a presidência daquela agremiação sócio-esportiva. Não faltaram, entre os muitos cortejadores para que ele cedesse aos apelos dos confrades, os bajuladores com as rutilantes promessas de empenho coletivo, caso ele aceitasse a difícil empreitada: como num pós-guerra, recuperar a terra arrasada! No seu pensamento julgava, ser possível reestruturar as divisões de base pensando nos craques do futuro; aumentar o número de sócios pagantes; além disto, conquistar o campeonato estadual, como também se manter na segunda divisão do campeonato nacional.

Nada disto foi possível concretizar. Sentiu-se só, desde início... Pior: experimentou estar cercado de oportunistas esquivos, que só apareciam à Sede para incitarem dúvidas; com o objetivo explícito de desagregar, sobremaneira, as parcas forças de comando. Não havia outra saída: com relutância, a renúncia!...

Aqui fica uma observação de um torcedor do Alecrim Futebol Clube e que tem como filho um torcedor ferrenho do ABC futebol Clube, tradicionais rivais do América: Com a saída de José Maria Barreto de Figueiredo da presidência da veneranda agremiação, só o America tem a perder. Digo mais, para quem gosta de futebol: Todos nós perdemos!

Vejam as últimas palavras do grande “alcaide” americano, na sua carta de renúncia:

“Não deixo o America; continuarei americano como sempre fui, amando o America, sofrendo com seus fracassos e sendo feliz com suas vitórias: americano de coração, amigo dos americanos sinceros.”

“Não atirarei pedras naqueles que procurarem levantar bem alto as cores rubras do meu clube, que aprendi a amar desde adolescente. Mas amaldiçôo – abomino – aqueles que tentarem destruí-lo ou dele se servirem em proveito próprio.”

“Salve o América!” “Deus o Abençoe, hoje e sempre.”

É isto, José. Valeu o desabafo.

Natal-RN 20 de outubro de 2010.

Gibson Azevedo – cidadão.

sábado, 9 de outubro de 2010

Consciência cívica.






Consciência cívica

Precisamos ser conscientes ao dotarmos outrem de poderes que na realidade nos pertencem. São várias as origens, no caudal da luta cívica que se afunila. Precisamos desmistificar mesuras de falsos comportamentos, com uma imparcial mensuração de valores dos proponentes que se nos restaram. Nesta mensuração, onde temos como parâmetro principalmente o passado, já que o futuro, mesmo este sendo o alvo, não existe, não é possível deixar-se ludibriar por frágeis artifícios, por grosseiras maquiagens.

Sabemos que alguns remédios, senão a maioria, são amargos. Assim mesmo, devemos ter uma cuidadosa atenção aos seus efeitos e o prazo para que estes possam ser notados. Com isto, evita-se a descarada - ora tão comum – usurpação da ideia original (concepção) e da sua real implementação. Precisamos respeitar e salvaguardar a origem; e quem teve realmente a visão inovadora.

Nestes dias de exercício eleitoral, pudemos avaliar a importância do expediente, desta consulta, chamado de 2° Turno. Consiste em mais uma oportunidade para que os postulante à esfera maior de Mando e Comando, possam convencer aos seus eleitores das intenções, inequívocas, de bem servir aos interesses da coletividade, aos pilares da nossa Nação. Consta em dar um pouco mais de tempo para o povo desnudar aos dissimulados; transmudados, temporariamente, por Feitores Marqueteiros, que são pagos para valorizar muitas vezes, o que ou quem, não deve, nem pode ser valorizado. Lembremo-nos que, uma eleição não passa de uma consulta à população; ocasião na qual, por vezes de forma velada, indaga-se quais ou qual, de tais postulantes, você escolhe para transferir-lhes os seus direitos de cidadão.

Não devemos ter dúvidas!... Pois que, se houver erro na escolha, as danosas consequências advindas deste ato, se revestirão , como sempre, de um cunho catastrófico. Facilmente, chegamos a este caótico vaticínio.

Quanto ao(s) eleito(s) que democraticamente escolhermos, sugerimos: como seria bom, se eles interferissem minimamente na vida do nosso povo! E se possível, que em nada interferissem.

Natal-RN, 09 /outubro/2010.

Gibson Azevedo – Brasileiro.

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