terça-feira, 27 de novembro de 2012

Será que Ariano viu?


Grande poeta e amigo Marivaldo Ernesto dos Santos
           Recebi um email carinhoso de um grande amigo Marivaldo Ernesto dos Santos, "grão poeta" das terras do Cuité- PB, que fazia referência a uma glosa de minha autoria,  a qual envolve a figura do grande Ariano Suassuna, na autenticidade, na sua desmedida e sincera intransigência  no que se refere a manutenção da pureza do nosso querido idioma. Ariano abomina a ideia de dialetarmos a nossa Língua.
            Esta poesia está para completar um ano que foi concebida e publicada, via internet. No meio desta citada missiva, ele faz alguns mimos à minha pessoa que eu deixo por conta da nossa grande amizade e que humilde, respondi: - Meu caro amigo e quase primo Mariva, deste jeito você me encabula!
             Ei-la na integra:
              "Um dia destes nós discutia-mos os fundamentos da rima e da métrica essenciais na poesia de raiz... Hoje você afronta, digo desponta, como um dos melhores poetas do RN, merecedor de reconhecimento e acento no Olimpo Potiguar.
(Recordando. Será que Ariano viu???. Vai fazer um ano.)

Mote:
             Eu não troco o meu “oxente”
             Pelo o “Ok” de Ninguém.
Glosa:
            Só se eu fosse um demente,
             Metido à besta, um frescote...
             Mesmo lanhado a chicote 
             Eu não troco o meu “oxente”.
             Sou um homem diferente,
             Nem a tudo digo amém...
             Ouço com muito desdém,
             Um falar desaprumado...
             Não vou ser apalermado
             Pelo o “OK” de ninguém!

Natal-RN, 12/dez./ 2011
Gibson Azevedo – poeta. (Vai fazer um ano.)"



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Fescenino incorrigível.



                       Dia 31 de outubro notei no blog bardeferreirinha, entre tantas publicações, uma história interessante sobre um indivíduo que havia feito um implante de cabelo, tendo, portanto, ficado muito diferente da figura costumeira e sem brilho que exibia até bem poucos dias atrás.  O fato é que um amigo, o engenheiro Moacir Lucena, bom sujeito, mas de jaez zombeteiro, afiançou que  aquilo só poderia ter sido implantado  de pelagens “das partes femininas”,  e que aquela tintura não sobreviveria a um mergulho no açude Itans, de águas de conhecida salinidade. Por troça, Moacir forneceu dois motes ao poeta do Acari, Jesus de Miúdo, que abordavam o citado assunto. Eis os motes:

                                                        “Só pode ser um implante”
                                                         “De cabelo de buceta.”
Mocó no seu habitat

       “Ficou depois de pintado”
       “Igual a cu de mocó.”
  
                     
                   Jesus fez as suas duas glosas, e eu, de metido, glosei também! Eis as glosas de Jesus de Miúdo:

             

             Eu fiz um breve levante
             Do seu mais novo modelo
             E pra mim o seu cabelo    
             Só pode ser um implante.
             Destaca a testa brilhante
             Deixa sua imagem porreta
             Mas a cabeleira preta
             Moacir já espalhou
             Que você a retirou
             De cabelo de buceta

            O sujeito ta afamado
            Por causa do seu cabelo
            Pois bem pretinho o seu pelo
            Ficou depois de pintado.
            Mas tem nego desconfiado
            - De Natal a Caicó –
            Dizendo que terá dó
            Depois que a cor se perder
            E o vermelho aparecer
            Igual a cu de mocó!



                       A seguir, exibo as minhas glosas com os mesmos motes recém-expostos:

            Exibiu velho galante,
            Uma vasta cabeleira...
            Gritou o rei da “reieira”:
            Só pode ser um implante!
            Pois cabelo abundante
            Na cabeça de um ranheta,
            Não se vê nem com luneta...,
            De modo que a tal peruca,
            Na encolha, cobre a cuca
            De cabelo de buceta!


            Não fique muito animado
            Com essa transformação,
            Com o jeito que o cabeção,
            Ficou depois de pintado.
            É como diz o ditado:                        
           “Desgraça não anda só!”
            Com a água de Caicó,
            Na primeira lavadinha...
            Vai ficar com uma corzinha
            Igual a cu de mocó!


                           Natal-RN, 14 de novembro de 2012.
                               Gibson Azevedo – poeta.





terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pesquisa eleitoral.



                                                    Pesquisa eleitoral

                           O caro amigo e, segundo ele, meu primo o advogado aposentado do INSS o Dr. José Hélio, mais conhecido entre os amigos e conterrâneos pelo nome de Zé Buchim, tem hoje por ocupação fazer alguns experimentos em assuntos que lhe chama a atenção e quando as horas de lazer - que são muitas - lhe permitem. Dia destes, já  próximo da eleição passada para prefeito e vereadores, ele teve a brilhante ideia de fazer uma pesquisa por conta própria, já que os órgãos de pesquisa  de opinião pública tradicionais, apresentaram umas projeções falhas com relação ao resultado das urnas, no primeiro turno, em nossa capital. Assim sendo, ele pesquisou e enviou as suas conclusões para o blog bardeferreirinha, para que os amigos Roberto Fontes e Clóvis Pituleira as publicassem naquele destacado espaço cibernético.  Foi atendido no seu intento, o qual eu transcrevo para o deleite dos caríssimos leitores do já tradicional “pousodaverdade”:
Grande pesquisador Zé Buchim
                   " Não acredito em pesquisa eleitoral."
                   
                    O alerta, em forma de desabafo, é do leitor Zé Buchim, caicoense que reside em Natal, estudioso e pesquisador nas raras horas de folga que o ócio remunerado lhe proporciona. Segundo ele, as pesquisas são manipuladas e não refletem a tendência do eleitorado.
                   
                     Por telefone, ele disse ao Bar de Ferreirinha que teve a iniciativa de realizar um levantamento de intenção de voto por contra própria, chamado trekking.
                   
                    "É uma espécie de consulta por telefone, primo", explicou Buchim. - Concluí que a próxima prefeita de Natal vai ser mamãe. Vejam o resultado: telefonei para 1.253 pessoas entre 2 e 4 horas da madrugada e perguntei: Em quem você vai votar para prefeito de Natal no 2º turno? Quase 98% dos entrevistados responderam: “Na puta que o pariu!'. E pouco mais de 2% disseram: “No corno do seu pai!'  
                       Portanto,  bote aí no seu blog: “não se deve confiar em pesquisas eleitorais!”
                       Assinado: Zé Buchim


                     Natal-RN, 06 de novembro de 2012.
                                 Gibson Azevedo - poeta
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