Fescenino incorrigível nº 2
Domingo dia 09
de junho do corrente ano, numa despretensiosa navegada pelos blogs
conhecidos, eis que me deparo mais uma vez com o competente vate do Acari, Jesus
de Rita de Miúdo, no blog bardeferreirinha, respondendo a uma provocação do
amigo Moacir Lucena a respeito de uma foto na qual estampava a figura de um
gato e uma moça. Foto muito sugestiva, da intimidade do felino com sua dona, suscitava
a ideia de haver mais alguma coisa que não fosse a afetividade de um humano com
seu bichinho de estimação. Isto na cabeça maliciosa do amigo Moacir... Achei o
mote muito bem apanhado, por isto mesmo meti-me a besta e também glosei sobre o
citado assunto. Vejamos a aludida postagem com as glosa do Jesus, e a do dia seguinte, da segunda feira dia 10, na qual mostro a minha glosa versada sobre o mesmo
mote (tema):
Domingo, 9 de junho de 2013
Os olhos
verdes do gato
Do blogueiro, leitor,
colaborador e correspondente eventual do Bar de Ferreirinha, Jesus de
Rita de Miúdo, o blogue recebeu mais uma colaboração.
Na verdade, uma provocação: na imagem em anexo, ele diz que só enxerga o lindo par de olhos verdes do felino.
"É um belo par de olhos, ou não?", pergunta Miúdo, acrescentando: "porém, tem gente insensível que nem acha o gato na gravura. Coisa de Moacir Lucena, que já anda com as vistas cansadas".
Sem maiores delongas, o mote e a glosa:
Na verdade, uma provocação: na imagem em anexo, ele diz que só enxerga o lindo par de olhos verdes do felino.
"É um belo par de olhos, ou não?", pergunta Miúdo, acrescentando: "porém, tem gente insensível que nem acha o gato na gravura. Coisa de Moacir Lucena, que já anda com as vistas cansadas".
Sem maiores delongas, o mote e a glosa:
MOTE
OS OLHOS VERDES DO GATO
ENXERGAM ATÉ NO ESCURO.
GLOSA
Não foi preciso um tato
Nem procurar com afinco
Por cima do lindo vinco
OS OLHOS VERDES DO GATO
No meu verso imediato
Da imagem eu capturo
O quadro que emolduro:
Os olhos desse felino
Que eu sei, desde menino
ENXERGAM ATÉ NO ESCURO.
OS OLHOS VERDES DO GATO
ENXERGAM ATÉ NO ESCURO.
GLOSA
Não foi preciso um tato
Nem procurar com afinco
Por cima do lindo vinco
OS OLHOS VERDES DO GATO
No meu verso imediato
Da imagem eu capturo
O quadro que emolduro:
Os olhos desse felino
Que eu sei, desde menino
ENXERGAM ATÉ NO ESCURO.
Quê mais vejo no retrato?
Algo lindo e provocante
Abstraindo o instante
OS OLHOS VERDES DO GATO
Não me tenham por gaiato
Por gente sem um futuro
Porque também aventuro
Enxergar muito além
Pois os meus olhos também
ENXERGAM ATÉ NO ESCURO.
Algo lindo e provocante
Abstraindo o instante
OS OLHOS VERDES DO GATO
Não me tenham por gaiato
Por gente sem um futuro
Porque também aventuro
Enxergar muito além
Pois os meus olhos também
ENXERGAM ATÉ NO ESCURO.
Agora
é a minha vez...:
segunda-feira, 10 de junho de
2013
Como de
praxe, Gibson Azevedo enriquece o nosso blog com as suas colaborações.
A de hoje, “reglosando” o mote de Jesus de Rita de Miúdo, Os olhos verdes do gato enxergam até no escuro, publicado na edição de ontem do Bar de Ferreirinha.
E segue a peleja:
Mote
Os olhos verdes do gato
Enxergam até no escuro
Glosa
No meio do velho Fato
- Pelagem fofa e felina -
Examinou a menina,
Os olhos verdes do gato.
Ficou ali, deu um trato,
“Parpando” buscando um furo,
Lembrado um “Love” no muro
Gatunou na barafunda,
Já que, para achar uma bunda,
Enxergam até no escuro!
A de hoje, “reglosando” o mote de Jesus de Rita de Miúdo, Os olhos verdes do gato enxergam até no escuro, publicado na edição de ontem do Bar de Ferreirinha.
E segue a peleja:
Mote
Os olhos verdes do gato
Enxergam até no escuro
Glosa
No meio do velho Fato
- Pelagem fofa e felina -
Examinou a menina,
Os olhos verdes do gato.
Ficou ali, deu um trato,
“Parpando” buscando um furo,
Lembrado um “Love” no muro
Gatunou na barafunda,
Já que, para achar uma bunda,
Enxergam até no escuro!
Natal-RN, 06 de junho de 2013.
Gibson Azevedo – poeta.