quarta-feira, 19 de junho de 2013

Fescenino incorrigível nº 2.



                                         Fescenino incorrigível nº 2


                                Domingo dia 09 de junho do corrente ano, numa despretensiosa navegada pelos blogs conhecidos, eis que me deparo mais uma vez com o competente vate do Acari, Jesus de Rita de Miúdo, no blog bardeferreirinha, respondendo a uma provocação do amigo Moacir Lucena a respeito de uma foto na qual estampava a figura de um gato e uma moça. Foto muito sugestiva, da intimidade do felino com sua dona, suscitava a ideia de haver mais alguma coisa que não fosse a afetividade de um humano com seu bichinho de estimação. Isto na cabeça maliciosa do amigo Moacir... Achei o mote muito bem apanhado, por isto mesmo meti-me a besta e também glosei sobre o citado assunto. Vejamos a aludida postagem com as glosa do Jesus, e a do dia seguinte, da segunda feira dia 10, na qual mostro a minha glosa versada sobre o mesmo mote (tema):

Domingo, 9 de junho de 2013

Os olhos verdes do gato
                  Do blogueiro, leitor, colaborador e correspondente eventual do Bar de Ferreirinha, Jesus de Rita de Miúdo, o blogue recebeu mais uma colaboração.
                Na verdade, uma provocação: na imagem em anexo, ele diz que só enxerga o lindo par de olhos verdes do felino.
                      
"É um belo par de olhos, ou não?", pergunta Miúdo, acrescentando: "porém, tem gente insensível que nem acha o gato na gravura. Coisa de Moacir Lucena, que já anda com as vistas cansadas".
Sem maiores delongas, o mote e a glosa:
MOTE
              
OS OLHOS VERDES DO GATO
              
ENXERGAM ATÉ NO ESCURO.

GLOSA

              
Não foi preciso um tato
              
Nem procurar com afinco
              
Por cima do lindo vinco
              
OS OLHOS VERDES DO GATO
              
No meu verso imediato
              
Da imagem eu capturo
              
O quadro que emolduro:
              
Os olhos desse felino
              
Que eu sei, desde menino
               
ENXERGAM ATÉ NO ESCURO.


          Quê mais vejo no retrato?
               
Algo lindo e provocante
               
Abstraindo o instante
               
OS OLHOS VERDES DO GATO
               
Não me tenham por gaiato
               
Por gente sem um futuro
               
Porque também aventuro
               
Enxergar muito além
               
Pois os meus olhos também
                
ENXERGAM ATÉ NO ESCURO.


Agora é a minha vez...:

segunda-feira, 10 de junho de 2013
Os olhos verdes do gato II
                Como de praxe, Gibson Azevedo enriquece o nosso blog com as suas colaborações.
                 A de hoje, “reglosando” o mote de Jesus de Rita de Miúdo, Os olhos verdes do gato enxergam até no escuro, publicado na edição de ontem do Bar de Ferreirinha.
                  E segue a peleja:

Mote
         Os olhos verdes do gato
         Enxergam até no escuro

Glosa

         No meio do velho Fato
       - Pelagem fofa e felina -
         Examinou a menina,
         Os olhos verdes do gato.
         Ficou ali, deu um trato,
        “Parpando” buscando um furo,
         Lembrado um “Love” no muro
         Gatunou na barafunda,
         Já que, para achar uma bunda,
         Enxergam até no escuro!


                Natal-RN, 06 de junho de 2013.
                      Gibson Azevedo – poeta.




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