Caríssimos, vejam aqui
uma resposta deste pobre vivente ao meu amigo Jesus de Rita de Miúdo, que
lançou no bardeferreirinha, no dia trinta de junho, uma solução a um problema
que insiste em encucar nós brasileiros. Ou seja, onde meteu-se o dedo amputado,
sob nebulosas circunstâncias, do metalúrgico - de poucas horas de trabalho -
conhecido como Lula. Aí vai, Jesus, três poemas de sete pés como diria o grande
poeta Patativa do Assaré.
Repetindo
o email do dia 30:
Domingo, 30 de junho de 2013
Do leitor, blogueiro, poeta e caba da bixiga lixa Jesus de Rita de
Miúdo, o Bar de Ferreirinha recebeu mais uma colaboração.
Na verdade, uma loa pelas Bodas de Ouro da guilhotinada que mudou a vida de um retirante que virou metalúrgico, sindicalista profissional, Presidente da República, lobista e Ricardão.
Aposto como amanhã vai ter réplica...
Jesus, logo abaixo, explica o amancebamento do dedo perdido com milhões de anus otarius:
Este ano de dois mil e treze se lamenta os 50 anos desse fato, digo, do acidente, no qual Lula perdeu o dedo no ano de 1963 num dos tornos da empresa Metalúrgica Independência, lá em São Bernardo do Campo.
E a gente nem sabia que o danado do dedo havia casado com o furico do povo brasileiro...
Na verdade, uma loa pelas Bodas de Ouro da guilhotinada que mudou a vida de um retirante que virou metalúrgico, sindicalista profissional, Presidente da República, lobista e Ricardão.
Aposto como amanhã vai ter réplica...
Jesus, logo abaixo, explica o amancebamento do dedo perdido com milhões de anus otarius:
Este ano de dois mil e treze se lamenta os 50 anos desse fato, digo, do acidente, no qual Lula perdeu o dedo no ano de 1963 num dos tornos da empresa Metalúrgica Independência, lá em São Bernardo do Campo.
E a gente nem sabia que o danado do dedo havia casado com o furico do povo brasileiro...
Bodas de
Ouro
Jesus de Rita de Miúdo
O torno
fez o serviço
Mas o
dedo se perdeu
Ninguém
sabe para aonde
O danado
escafedeu
Depois de
tanta procura
Eis que
surge a criatura
No ano do
jubileu.
Como tal
fato se deu?
Ninguém
sabe, ninguém viu
Só se
sabe que acharam
O dedo do
imbecil
Tava
tapando o traseiro
- Cu do
povo brasileiro -
No
fê-ó-fó do Brasil.
Ó puta
que te pariu!
A notícia
é um estouro
Agora
daremos vivas
À tampa,
ao anel de couro
Pois essa
grande união
Só tem
fodido a nação
Em suas
Bodas de Ouro.
Vejam agora minha participação nesta peleja
de dedadas:
Bodas de Ouro
(Gibson Azevedo
– Poeta).
Era pra empresar
o saco
Deste dito
mandrião...
Conhecido
preguiçoso
Que surrupiou da
mão,
Por que quis,
este safado,
Pra não pegar no
pesado:
Um dedim faz
falta não!
Se já faz
cinqüenta anos
Da citada
malandragem,
É que “vaso
ruim” não quebra,
Mesmo com muita
rodagem...
Pois mesmo
faltando um dedo,
Surrupiou que
fez medo:
Deu quinau em
gatunagem!
E nestas bodas
de ouro
Podemos nos perguntar:
Levaram pra o
matadouro?
Socaram em que
lugar?
Eis que aquele
dedo inteiro,
No foba do
brasileiro,
Ele cismou em
botar!...
Natal-RN, 02 de
julho de 2013.
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