quarta-feira, 3 de julho de 2013

Achados & perdidos



                      Caríssimos, vejam aqui uma resposta deste pobre vivente ao meu amigo Jesus de Rita de Miúdo, que lançou no bardeferreirinha, no dia trinta de junho, uma solução a um problema que insiste em encucar nós brasileiros. Ou seja, onde meteu-se o dedo amputado, sob nebulosas circunstâncias, do metalúrgico - de poucas horas de trabalho - conhecido como Lula. Aí vai, Jesus, três poemas de sete pés como diria o grande poeta Patativa do Assaré.
                  Repetindo o email do dia 30:

Domingo, 30 de junho de 2013
Achados & Perdidos
Do leitor, blogueiro, poeta e caba da bixiga lixa Jesus de Rita de Miúdo, o Bar de Ferreirinha recebeu mais uma colaboração.
Na verdade, uma loa pelas Bodas de Ouro da guilhotinada que mudou a vida de um retirante que virou metalúrgico, sindicalista profissional, Presidente da República, lobista e Ricardão.
Aposto como amanhã vai ter réplica...
Jesus, logo abaixo, explica o amancebamento do dedo perdido com milhões de anus otarius:
Este ano de dois mil e treze se lamenta os 50 anos desse fato, digo, do acidente, no qual Lula perdeu o dedo no ano de 1963 num dos tornos da empresa Metalúrgica Independência, lá em São Bernardo do Campo.
E a gente nem sabia que o danado do dedo havia casado com o furico do povo brasileiro...

Bodas de Ouro
Jesus de Rita de Miúdo

O torno fez o serviço
Mas o dedo se perdeu
Ninguém sabe para aonde
O danado escafedeu
Depois de tanta procura
Eis que surge a criatura
No ano do jubileu.

Como tal fato se deu?
Ninguém sabe, ninguém viu
Só se sabe que acharam
O dedo do imbecil
Tava tapando o traseiro
- Cu do povo brasileiro - 
No fê-ó-fó do Brasil.

Ó puta que te pariu!
A notícia é um estouro
Agora daremos vivas
À tampa, ao anel de couro
Pois essa grande união
Só tem fodido a nação
Em suas Bodas de Ouro.
   
                  Vejam agora minha participação nesta peleja de dedadas:


Bodas de Ouro
(Gibson Azevedo – Poeta).


Era pra empresar o saco
Deste dito mandrião...
Conhecido preguiçoso
Que surrupiou da mão,
Por que quis, este safado,
Pra não pegar no pesado:
Um dedim faz falta não!

Se já faz cinqüenta anos
Da citada malandragem,
É que “vaso ruim” não quebra,
Mesmo com muita rodagem...
Pois mesmo faltando um dedo,
Surrupiou que fez medo:
Deu quinau em gatunagem!

E nestas bodas de ouro
Podemos nos perguntar:
Levaram pra o matadouro?
Socaram em que lugar?
Eis que aquele dedo inteiro,
No foba do brasileiro,
Ele cismou em botar!...


Natal-RN, 02 de julho de 2013.

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