segunda-feira, 17 de maio de 2010

A saga de um Mago: quem diria, terminou na terra dos Santos Reis!...



A saga de um Mago: quem diria, terminou na terra dos Santos Reis!...

Resumo:

Nascido em Nova Friburgo, parte serrana do estado do Rio de Janeiro, região de um friozinho de cortar os ossos de qualquer vivente; pois foi lá naquela paisagem montanhosa, que chorou pela 1ª vez para o mundo a plenos pulmões, o rebento que, na graça de Deus, levou o nome de Ruan Lajedo. Dizem que naquele dia um corisco estranho correu os céus daquela bucólica urbe. Algumas pessoas notaram aquilo como um bom presságio; outras, pelo contrário, arredias, benzeram-se com a mão esquerda e rezaram o Credo “asavesso”...

Aquele menino tornou-se homem, formou-se em Estomatologia na cidade do Rio de Janeiro; mas, sendo de temperamento irrequieto, logo migrou para o Velho Continente: à cidade de Lisboa. Onde passou a residir e devido à fome que por lá “ficou a passar”, tornou-se Faquir com a ajuda de amigos africanos, seguidores de Maomé, que também por lá viviam. Terminou o seu aprendizado exotérico, anos depois, já casado com uma jovem lusitana, e de volta ao Brasil, na cidade do Recife - lugar pelo qual tinha uma gana antiga de morar. Na oportunidade conheceu o “Pai Edú”, de trejeitos pouco recomendáveis, do qual recebeu ensinamentos da umbanda, mesa branca e mesa preta, etc., etc. Morou por lá alguns anos, para finalmente dá com os costados nas terras de Poti. Aqui arregimentou alguns amigos, visitou algumas Cafuas, dentre elas a dos Confrades; lugar onde aprendeu a requerer com versos (o que é mais didático). Ex:

“Quem pode mais do que Deus?
Vais ficar se for de bem...
Se não for, diga também,
Junte os teréns e diga adeus!...”


Eita! Zé Tronquilino (nome artístico) “bom da peste”!... Já quebrou muitos feitiços... Já tirou uma “penca de quebrantos”... Escorraçou um “mundão de encostos”. Eita! “Burundangueiro porreta”! Deus te guie!...


Natal-RN/04/08/2004
Gibson Azevedo (escritor e poeta)

PS. Alguma semelhança com pessoas conhecidas, fica por conta do acaso, da cafonice das coincidências.
A fotografia deste Pai de Santo só aparece para ilustrar a matéria. Nada mais. Nenhuma ligação com o referido enredo.

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