sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Previsão e realidade



                                       Vaticinei logo depois das primeiras ações da atual administração municipal, que para o nosso alívio encerra-se no próximo ano (2012), o desastre, a hecatombe, que cairia sobre as nossas cabeças, no transcorrer dos quatro anos se nos adviriam.  Àquela data (29/04/2009), apesar de ser pouco provável que se acertasse alguma previsão quanto ao futuro daquela gestão que começava, não encontrei maiores dificuldades para prevê a derrocada administrativa, que iminente se delineava. Só não viu quem não quis enxergar, parodiando o vulgo que diz: “O pior cego é aquele que não quer vê!”  Senão vejamos:
                                                   
Palácio Frei Miguelinho - Câmara Municipal de Natal
                                        Comentário on line da notícia:
                          Câmara inicia votação das emendas à reforma
                              (Jornal Tribuna do Norte do dia 29/04/2009)

                                 A câmara Municipal de Natal está votando as emendas de reforma administrativa impetrada pela atual gestão do Poder Executivo da nossa cidade.  Emendas de cunho polêmico, somente uma não foi votada: a de autoria do Vereador Adenúbio Melo, que visa à construção de uma “Matança” (matadouro público). Todas as demais foram votadas e efetivadas.  (Quanto a esta emenda, sabe-se muito bem que, o que mais existem no nosso País, são: frigoríficos modernos, com criteriosas normas de higiene e, abastecimento satisfatório; não existindo a menor necessidade do capital do povo ser empregado em ação aventuresca, num setor econômico  onde o governo não tem  nenhuma aptidão de concorrer com estas empresas.)
                                  Já existem 33 emendas votadas em cunho consensual. Dentre elas, três já estão dando muito o que falar:
                                     Uma, a mais esdrúxula e discriminatória, habilita o Poder Executivo à criação de uma nova Secretaria: a de Articulação de Políticas Públicas para as Mulheres. Pergunto: e a Secretaria de Articulação de políticas Públicas para os Caolhos, também não vai ser criada, não?   Não?... Por que motivo? Será que na nossa Nação, finalmente, instituiu-se que existem cidadãos de primeira, de segunda ou de terceira categoria? É possível que estejamos assistindo tais aberrações bem abaixo dos nossos narizes e, ainda mais, financiadas com o dinheiro do povo?(Estamos muito mal de emendas).
                                   Outra é mais perdulária (cabide de emprego?), a que cria uma nova Secretaria no bojo de uma Pasta já existente: a Secretaria da Defesa Social. Ela, o rebento, seria uma Secretaria adjunta (Secretaria meia sola) para cuidar diretamente da Guarda Municipal, com certa independência; o que nos passa um certo mau cheiro de Milícia. Ora se, se dorme com um barulho desses!...
                                      Por último, existe a que amordaça e submete a Ouvidoria do Município, diretamente ao gabinete da Prefeita Micarla de Souza; Senhora de conhecidos e hesitantes humores. Nada mais perigoso...  (Que Deus, ao menos no atual mandato, Tenha piedade de nós!...)

                                                     Natal-RN, 29 de abril de 2009
                                                        Gibson Azevedo da Costa

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