quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A glosa prometida.


Leonardo Sodré, jornalista e artista plástico, sábado passado à tardinha, já alto, motivado pela degustação de muitas cervejas, inspirou-se de forma inusitada e, instigou a minha veia poética com um mote no qual externava a sua paixão por sua namorada, falando que se fosse possível, pelo fato de amá-la tanto, gostaria de viver dentro dela. Naquele momento, eu lhe disse que para o poeta tudo era possível, e sendo assim, eu iria ver o que poderia ser feito. Sete dias após, enviei-lhe um email com os seguintes dizeres:

Como prometi caríssimo Léo, arredondei o seu mote de inspiração divino-etílica, quando você, no sábado passado, sentiu um desejo imenso de homenagear à sua sempre simpática namorada e companheira (....), e com ele glosei, humilde, dentro das limitações de um homem de pouca erudição. Talvez, tenha-me saído a contento. Que tal? Observe:

Mote:
Por mim, por amá-la tanto,
Viveria dentro dela.

Glosa:
Assumo, pra o meu espanto,
Desejos inconfessáveis...
Loucuras imagináveis,
Por mim, por amá-la tanto.
Cuidei possível, no entanto,
Por uma ideia singela:
Se meu corpo fosse dela
E se o dela fosse meu,
Não tenho dúvida que eu
Viveria dentro dela!

Natal-RN, 19/Jan./2012.
Gibson Azevedo – poeta.

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