segunda-feira, 4 de março de 2013

Resultado do BO.



Matéria que foi publicada em um dos nossos jornais

                         Dia destes atrás, coisa de uma semana, uma querida sobrinha, Amanda Balbi, alertou-me via face book sobre um caso inusitado que povoou a nossa imprensa escrita, pois tratava-se de um servidor público que estava na iminência de ser punido – punição administrativa – pelo fato de ter lavrado um BO – Boletim de Ocorrência – em uma de nossas delegacias de polícia, em forma de verso, o que é, de acordo com a nosso idioma, perfeitamente permitido. Qualquer tipo de escrito pode ser efetuado nas duas formas: em prosa ou e verso. E isto não aumentará ou diminuirá a seriedade ou legitimidade do aludido “pergaminho”. Assim sendo, expus o meu humilde protesto na décima que segue e que transcrevo ao deleite dos caríssimos leitores:

                     

                                                    Resultado do BO

Sem querer pode amargar um xilindró,
Sem motivo, sem transgressão aparente...
Já que houve um malfeito diferente
De um Meganha que versejou num BO.
Melindrou a um chefe bronco, um Arigó,
Por usar da lira que o povo gosta...
Revoltou o “Delega” ou outro “Bosta”,
Já que o uso de algum tipo de cultura,
No Distrito ou em outra Sinecura,
Pode ganhar punição como resposta!


        Natal-RN, 27/fev./ 2013.
        Gibson Azevedo – poeta.

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