sexta-feira, 14 de março de 2014

Minha homenagem ao dia da poesia,



                              Certo dia, em 2007, com intuito de me provocar, já que me considero (e algumas pessoas têm ciência) um poeta bissexto, o meu dileto amigo - um irmão que escolhi -, Antenir de Oliveira Neves, atiçando a minha ira, sem cerimônias comentou, que a minha poesia era de uma expressão decadente...; diria mais, que estava morta, etc., etc. Mortificado fiquei então, e, como uma Fênix, ressurgi violentamente lépido no pensar, e minha lira cantou altos brados de protestos: - aqui me encontro!... Não morri! Posso até ter fenecido, mas não morri... E posso provar!    Ora, quando apresentei o meu desagravo poético ao citado amigo, este, sorriu feliz e, maroto, comentou: “- o meu objetivo foi atingido. Isto é você novamente.."
                             Aí está:
                                    Desabafo
Falso Juízo à minha Lira...

Tipificam-na, sem escrúpulos, de: “Doente”,

Decadente na essência e na origem,

Fuligem de sandices que ao acaso

Medram...

Haveria justeza neste pensar?

Quem dera!...

(Pondera de pronto, minha vontade).

Deveras, ponho “Justas” àquele Julgar:

Anseio o dia, incerto talvez,

Que meus olhos poetas vejam...

E sintam...

Coisas que a muitos encantem...

E que meditem..., devagar,

Tresloucados de verdades

Com tal canto duradouro...

 (Isento de bazófias e dizeres douro...)

Que, porém não alcançarão, decerto,

Aos que julgam-na decadente;

Incapazes, que são, de ouvir

O sussurrar inequívoco das Musas!...

(Assim espero. Talvez, em mais dias,

Aconteça...)

Natal-RN, 01/Mar./ 2007.        Gibson Azevedo – poeta.

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