Na marcha batida do tempo.
Hoje, dia 1º de maio, me dou conta que completou-se um ano de
saudades, um período completo sem o meu compadre Mano (Justiniano Siqueira).
O grande tribuno romano, Cícero, em um dos seus muitos ensaios filosóficos,
disse-nos que a amizade é o maior dos sentimentos humanos, pois que nos é dado
e, ou doamos gratuita e espontaneamente a pessoas que admiramos, ou que se nos
admira; fato que acontece natural e perenemente,
sem cobranças ou logro arteiros que visam tão somente vantagens espúrias. Assim
falou o grande filósofo latino:"...em meio à infinita sociedade do gênero humano, que a própria natureza dispôs, um vínculo é contraído e cerrado tão intimamente que a afeição se acha unicamente condensada entre duas pessoas, ou raramente mais que duas..."
"
Os doutos estão habituados, sobretudo os gregos, a que lhes coloquem questões
que eles debatem quanto se quiser na mesma hora. Por conseguinte, para explorar
o que se pode dizer sobre a amizade, penso deveríeis interrogar aqueles que
fazem profissão de fé desse tipo de exercício. De minha parte, tudo o que posso
fazer é vos incitar a preferir a amizade a todos os bens desta terra; com
efeito, nada se harmoniza melhor com a natureza, nada esposa melhor os
momentos, positivos ou negativos, da existência."
A amizade
Marco Túlio Cícero (44 a C.)
Marco Túlio Cícero (44 a C.)
O sentimento da amizade,
assim como a música e a poesia, parece-nos ser um dos meios mais fácies de
comunicação com o divino (divino, entenda-se a força criadora da mãe natureza).
A amizade é uma atração, um amalgama de valores que se somam no relacionamento
humano, que se fortalece com o tempo. E é válido para toda a vida. Visto não
esmorecer com as ausências naturais dos hiatos da presença física que a vida
caprichosamente nos submete.
Assim, assim, a amizade que tinha para com o meu querido amigo Justiniano, creio hoje, surpreendentemente, se estenderá para além da vida, pois que ainda sinto-a com a mesma intensidade.
Abraço saudoso a sua memória, amigo Mano.
Natal-RN, 1º de maio de 2015.
Gibson Azevedo – poeta.
Assim, assim, a amizade que tinha para com o meu querido amigo Justiniano, creio hoje, surpreendentemente, se estenderá para além da vida, pois que ainda sinto-a com a mesma intensidade.
Abraço saudoso a sua memória, amigo Mano.
Natal-RN, 1º de maio de 2015.
Gibson Azevedo – poeta.
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