terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A noite do Caboré



Nesta segunda feira, dia 13 de dezembro, compareci ao lançamento do mais recente livro do Jornalista Orlando “Caboré” Rangel Rodrigues, “a síndrome da rua grande” na Livraria Siciliano do Shopping Midway Mall. Fiz bem em lá comparecer, pois que encontrei diversos contemporâneos e amigos, e com os quais tirei um dedinho de prosa. O ambiente estava por demais descontraído, o que era de se esperar, já que esta é uma das marcas registrada do polêmico escritor. Conheço Caboré há umas quatro décadas . Não mudou nada: é senhor do mesmo temperamento.

O livro “a síndrome da rua grande”, que versa sobre alguns crimes de morte ocorridos, em sequência, na até então pacata cidade de Caicó, principal reduto urbano do Seridó norteriograndense - que eu li de uma tirada só-, descreve, com certas minúcias, fatos lamentáveis de pistolagem acontecidos nos últimos anos de década de sessenta, do século passado, barbárie que, em vários momentos deste período, ganhou foro de ficção. Não se sabe como e porque numa cidade de conhecidas tradições ordeiras e costumes honrados acontece, uma súbita hecatombe a desassossegar as famílias de uma comunidade pacífica por excelência. O insistente Caboré tenta, com fortes argumentos do seu privilegiado raciocínio, explicar, desde o nascedouro, os motivos que alimentaram essa onda nefasta que se abateu sobre Caicó, cidade simpática que já se chamou de Vila do Príncipe. Recomendo a leitura deste mais novo rebento da obra deste destacado jornalista-escritor. Este velho escriba, ainda chegado nas suas crônicas a uma razia política, não perdeu o jeito, apesar dos anos, de discorrer lépido no idioma de Camões com a simplicidade de quem não abusa nem gosta das boçais e complicadas armações de texto, tão comuns à linguagem acadêmica. “Isto fica para os Tratados!” Concordo plenamente com a “caborélica” personagem. Também digo xôô!..., aos muitos lexicógrafos e afins que mantêm caprichosamente o nosso idioma amordaçado, não permitindo que a este se adicione o mais natural e espontâneo dos neologismos. O jeito é “dialetizar”...

Parabéns, caríssimo Orlando, pelo seu mais novo livro. Nós, os seridoenses, não haveremos de ignorá-lo. Inté!

4 comentários:

Mari Amorim disse...

Amigo GIBSON,
Desejo a você Feliz Natal, e um Ano Novo,cheio de oportunidades.Obrigada por ter compartilhado,sua amizade comigo em 2010.
Boas energias,os 365 dias de 2011
Mari

João Bosco Maia disse...

Vagando nessas tantas ruas virtuais, encontrei tua porta de amante das Letras aberta - e entrei. Devo anunciar-me como um desses que diz "Oi, de casa! Trago aqui em minhas mãos a chave para dias melhores: escrevo e vendo livros!". Assim, venho te convidar para visitar o meu blog e conhecer as sinopses de meus romances, a forma de adquiri-los e, posteriormente, discuti-los. Três deles estão disponíveis inclusive para serem baixados “de grátis”, em formato PDF.
Um grande abraço literário,

João Bosco Maia

Gibson Azevedo disse...

Mari Amorim, grande amiga. Desejo a você - uma poesia viva - e sua família, que tenham passado um Natal de paz e alegrias... E que o ano que se avizinha venha repleto de tranquilas realizações e felicidades.
Grande abraço!
Gibson azevedo

Gibson Azevedo disse...

Caro João Bosco Maia, que bom que você visitou-me via este humilde blog. Sinta-se à vontade para renovar esta visita, as vezes que quiser e achar necessário. Acessarei o seu blog, certamente, na primeira oportunidade que o meu labor diário mo permitir.
Um abraço.
Gibson Azevedo.

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