terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Mossoró, mesmo sem praia...












Domingo passado, antes do clássico de futebol, fui até o bar de Mário Barbosa, no Bairro Barro Vermelho, e para minha surpresa,  este encontrava-se praticamente lotado, coisa rara no domingo. Perguntei ao proprietário o motivo de tamanha afluência de fregueses, ao que ele me respondeu que era devido ao calor abafado daquele dia. Causava muita sede, etc., etc. Lá pras tantas, no meio de assuntos vários, um pinguço mais afoito me deu o seguinte mote, que refere-se ao arrancho que a querida cidade de Mossoró concedeu, involuntariamente, ao facínora carioca Fernandinho Beira-mar, no presídio de segurança máxima recentemente ali construído.  "Mossoró, mesmo sem praia/ agora tem beira-mar." Eis o resultado:

Mote:
             Mossoró, mesmo sem praia,
             Agora tem Beira-mar.

Glosa:
             É de Rosado e de Maia,
             De Fernandes e dos Galvão,
             É notícia no verão,
             Mossoró, mesmo sem praia.
             Nunca se viu uma arraia,
             No mêi da rua nadar...
             Nem Carapeba enganchar
             Nos vãos de uma malhadeira...,
             Mossoró, que ao mar não beira,
             Agora tem Beira-mar!


        Natal-RN, 15 de fevereiro de 2011.
               Gibson Azevedo - poeta.

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