Confesso que estou ficando velho. Basta dizer que, o sono, que antes me vinha franco e generoso, ora sonega-me a sua essência regeneradora, deixando-me insone a percorrer por lembranças que julgava mortas, numa velocidade incrível (talvez, maior que a velocidade da luz). Por conta disto, até poesia sobre o tema já fiz. Pois que vejam, se não acreditam:
Argumentos da insônia
Admito que por vezes
É melhor não darmos crédito...
Duvidarmos até do óbvio...,
Servem-nos de lenitivo.
Impossível acreditar,
Não sentires:
O peso do meu olhar...
A dimensão exata do meu desejo.
Haverás, sim, de notar:
Minhas momices. meus gracejos,
- Meninice temporã de homem feito.
Se é certo, quem sabe? Não sei...
Ninguém sabe..., é meu pensar:
- Servem apenas de lenitivo.
Assim me deito...
Assim sonho.
Adormeço; mas, não de pronto!
Enfim, adormeço... ... ...
Natal-RN, 31 de Janeiro de 2007.
Gibson Azevedo - poeta
3 comentários:
em noites mal dormidas, já tive alguns bons pensamentos dos quais vieram a surgir coisas bonitas.
Mas a noite foi feita para ser dormida, não pensada.
Tenho pavor à insónia.
Uma boa noite meu caro Gibson.
Espero aproveita-la com um bom e revigorante sono. Espero sonhar..., que é próprio do sono profundo..., embora breve!
Abraços sinceros e fraternos de Gibson azevedo.
Espero aproveita-la com um bom e revigorante sono. Espero sonhar..., que é próprio do sono profundo..., embora breve!
Abraços sinceros e fraternos de Gibson azevedo.
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