sexta-feira, 29 de junho de 2012

A tréplica da tréplica - o debut do Moazinho.

       Caríssimos, para variar um pouquinho, exponho com certo atrevimento um duelo poético virtual, no qual através do blog bardeferreirinha, sítio de grande aceitação pelos adeptos da boemia da cidade de Caicó-RN, mantivemos por algum tempo eu e o poeta Jesus de Rita de Miúdo, da cidade do Acarí - seridoenses, com muito orgulho. O caso deu-se quando ele publicou uma glosa que contava o descortinar da vida sexual do seu amigo de infância Moazinho. Descreve aquele comezinho fato com riqueza de detalhes. Aproveitei o mote e também glosei o mesmo assunto. Vejamos:
1ª publicação:


Tenho um amigo caicoense que me confessou, esses dias, ter perdido o cabaço com uma cabra (risos), fato comum naquelas gerações de "trintanos" atrás.
 
Conto da vez que fomos, ainda menores de idade, eu e um dileto amigo e  primo ao cabaré, mas que, em lá chegando, fomos barrados  na entrada, devido a pouca experiencia da  nossa insuficiente existência.
Aí, quando já íamos embora, ouvimos "uma voz"...  Bééé!....


Mote 
Moazinho perdeu o cabaço
E a moça gritando béééééé!
Glosa
Foi sem nenhum embaraço
Em noite de céu escuro
Lá por dentro de um monturo
Moazinho perdeu o cabaço.
Foi sem beijo, sem abraço
Por detrás do cabaré
Num sexo feito em pé
Muito bom, mas agoniado
Ele com o pau esfolado
E a moça gritando beééééééé!

                       Jesus de Rita de Miúdo - poeta.

Opinei sobre o assunto...

2ª publicação:
Caros amigos Roberto e Pituleira, trocando em miúdos os graúdos do muído de Jesus de Miúdo, peguei carona no mote que se referia ao debut do seu amigo Moazinho no mundo da putaria, graças a um caprino namoro, nos arroubos da juventude do citado donzelo. 
Achei muito interessante e, usando o mesmo mote, humildemente glosei:

Mote
Moazinho perdeu o cabaço
E a moça gritando béééeé...
Glosa
Fato sem estardalhaço
Aconteceu no Beréu,
Por trás, olhando pro céu,
Moazinho perdeu o cabaço.
Na hora e sem muito amasso,
Caprichou no rapapé,
Gundunhou a dita em pé
Nos seus “vazios”, agarrado,
Terminou todo esfolado
E a moça gritando  béééeé...

                      Gibson azevedo - poeta.

3ª publicação:



O cabaço de Moazinho, que se foi com uma cabra, tá rendendo uma boa peleja entre os cachaceiros virtuais que frequentam este Bar de Ferreirinha.
Primeiro foi Jesus de Miúdo, que tratou do assunto sábado passado.
Ontem foi a vez de Gibson Azevedo botar seu molho na fritada.
Hoje tem tréplica: Jesus arremata com outra glosa para o mesmo mote.
Só falta publicar uma foto do descabaçamento...
Confiram:
 
Mote
Moazinho perdeu o cabaço
E a moça gritando béééeéééé!
Glosa
Agarrado ao espinhaço
De uma jovem berrante
Com o primo de vigilante
Moazinho perdeu o cabaço
Pensando num morenaço
Em quem ele botava fé
Fazia aquele banzé
Com o cabaço perdido
Suado e quase exaurido
E a moça gritando beééééééé!

                     Jesus de Rita de Miúdo -poeta.


Só falta agora um vídeo no Youtube.
Ainda no rastro do mote de Jesus de Miúdo, mais um pouquinho de poesia sobre a perda do cabaço com uma cabra, fato ocorrido com um caicoense da gema.
A "tretréplica" é de Gibson Azevedo.
É muito amor Moazinho!
 
Mote
Moazinho perdeu o cabaço
E a moça gritando béééé!
Glosa
Com a cabrita no abraço
E um primo “véi” pastorando,
No animal “gundunhando”,
Moazinho perdeu o cabaço.
Era um namoro sem laço
Nos fundos do cabaré...
Sem cartório pra dá fé,
Nem mulher que o satisfaça,
Casou-se com outra raça
E a moça gritando béééé!

                                 28/junho/2012.
                        Gibson Azevedo -poeta

 

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