Universidade de Coimbra - Portugal |
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Faço com muito gosto esta postagem e fico na expectativa que o meu grande amigo, conimbricense, Fareleira Gomes (Poeta do Penedo), possa apreciá-la. E ao lê-la, estes meus escritos instiguem-no e consigam demovê-lo do mutismo voluntário a que submeteu-se, a coisa de seis meses, transformando-o, não em um palrador incorrigível. Isto não! Mas que volte ao papo ameno de sempre, que nos traziam tão boas notícias do Portugal amigo, nos dizeres característico deste povo que criou "Os Lusíadas". Poeta, voltes ao Futrica do Mondego! Dê curso ao seu destino!...
Voto de silêncio
Alguns nos fazem bem...
Nem tanto.
Conferem-nos na pasmaceira
Nem tanto.
Conferem-nos na pasmaceira
Um conforto duvidoso...
Nocivo.
Fazendo-nos Maus.
Alguns nos fazem mal,
A nós mesmos e a todos.
São os votos do silêncio!...
Estes - rastilhos de pólvora -
Alcançam, abrupto, ao pensamento
E truncam o pensar,
Proíbem a escrita...
Por bem pouco, proíbem a vida.
São primos-irmãos dos
Da pobreza.
Da castidade e
Da fome.
Com eles temos fome
Do saber, do comer, do procriar.
Todos eles...
São os votos do silêncio!...
Nobre amigo... Silente, não fico.
Natal-RN, 07 de junho de 2011.
Gibson Azevedo – poeta.
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