quarta-feira, 2 de maio de 2012

O Escolhido


O  Sábado da visita do Botequeiro.
                        No sábado dia 14 de abril, à tardinha, apareceu, uma récua de boêmios de ambos os sexos e idades, em uma visita inesperada ao tradicionalíssimo Bar do Mário, recanto da boemia, por demais prazeroso, localizado no começo do altiplano do bairro Barro Vermelho; lugar que dá acesso ao Alecrim, Quintas e Lagoa Nova. Vinham, nesta comitiva, o amigo Jornalista e artista plástico Leonardo Sodré e a sua amada Mércia. Eram muitos... Lotavam um micro ônibus. Estavam visitando todos os botecos selecionados pelo jornal “O Botequeiro” como os melhores de Natal. Tentavam escolher o melhor, dentre dez estabelecimentos escolhidos. Foi uma tarde memorável no modestíssimo barzinho da Rua Jaguarari. Um verdadeiro “agito”! Jamais imaginaríamos que o responsável pelo citado Jornal, o jornalista Joãozinho Dias, retornaria no sábado seguinte – feriado do dia de Tiradentes – para entregar o troféu, de “Melhor Boteco de Natal, ao Sr. Mário Barbosa, que o receberia orgulhoso – ancho, até! Pois bem, foi assim que aconteceu. Premiação muito justa! Justíssima escolha. 
Sábado dia 21 de abril - O troféu.
                         Poucos dias após, na segunda feira dia dezesseis para ser preciso, enviei ao amigo Leonardo Sodré uma glosazinha marota, da qual, o mote foi-me sugerido por ele devido a um fato inesperado que ocorreu naquela fantástica tarde de sábado, no salão daquela simpática “Birosca”. Nada sabíamos: que ainda naquela mesma semana, aquele querido recanto boêmio seria o escolhido “o melhor entre os melhores”. Palmas para o Mário Barbosa e sua modesta versão dos Pubs Londrinos, na terra, de Poti, mais bela!...
                           Natal-RN, 02/maio/2012.  Gibson Azevedo – poeta.
               
Visão do sábado - feriado de Tiradentes
                         


                  Eis o supracitado email:
                      


Alguns eufóricos clientes.
                                                    Olá, amigo Léo! Ainda com saudade do encontro no último sábado e da alegre visita dos que fazem “o Botequeiro”, jornal expressivo, um tablóide cultural que enaltece sobremaneira os locais tradicionais de encontro da fidelíssima boemia, recantos aprazíveis da nossa querida Natal. No caso, o Bar do Mário é um deles. Pois bem, como sabes, no sábado à tardinha, com toda a galera presente, surgiu inesperadamente um mau cheiro arrasador criando a maior balbúrdia e, naquela ocasião, alguns amigos presentes instigaram-me a descrever o assunto, coisa que ora faço. Observe:

Mote:
             Uma inhaca esquisita
             No salão do bar do Mário.
Glosa:
             Numa tarde de visita
             Da imprensa “O Botequeiro”,
             Eis que surgiu do banheiro
             Uma inhaca esquisita.
             Era fedida, a maldita,
             Mais pra coisas de falsário...
             Não foi um “peidim” diário:
             Tinhosa, enrolando curvas,
             Deixou-nos com as vistas turvas,
             No salão do bar do Mário!

              Natal-RN, 16 de abril de 2012.
                  Gibson Azevedo - poeta



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